Para Realizar Uma Analise Critica Valida Sobre Os Cap Tulos XVI E XVII Da Obra O Pr Ncipe De Maquiavel Necess Rio Conhecer E Levar Em Considera O A Poca E O Cen Rio Em Que O Autor Vivia

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Para realizar uma analise critica valida sobre os capítulos XVI e XVII da obra o príncipe de Maquiavel é necessário conhecer e levar em consideração a época e o cenário em que o autor vivia, um tempo de grande instabilidade politica , também considerando é claro a intencionalidade da obra, fatos que muitos não consideram e acabam utilizando uma perspectiva mais “sentimental” e “bondosa”, declarando a obra de má e cruel e dando sentido negativo a ela, porém mesmo que por parte exista essa sensação, ela é justificável na finalidade em que busca, não só na finalidade de manter o poder do príncipe, mas na finalidade de manter a ordem e a organização do estado, visto que no estado absolutista moderno não havia as formas de organização e ordem dos estados modernos atuais.
Fato que Maquiavel retrata no capitulo XVII quando diz que o príncipe não deve temer a fama de cruel se assim precise para proteger a ordem e manter seus súditos unidos e leais. levando em conta que aqueles príncipes que não faziam dessa maneira tendiam a deixar ocorrer a desordem, assassínios e rapinagens, situações que ocorriam na época, logo esses que não tomaram uma postura dita por muitos como “cruéis” acabaram por ser mais cruéis ainda. É um argumento forte, que não só coloca o interesse do príncipe em manter o poder em questão, mas algo mais importante, o bem do povo. Visto que o príncipe se utilize somente de alguns e não de um grande numero de súditos para mostrar sua “crueldade”, como põe a salvo Maquiavel, há certa moderação para se utilizar essa postura, lembrando que o estado absolutista moderno não tinha os dispositivos que os estados atuais tem para exercer sua soberania, para isso era necessário que o próprio príncipe a fizesse, essa proximidade da figura personificada do poder executar seu papel é o que deixava claro para os demais quem é que dominava.

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