Para-raios
O raio é um fenômeno atmosférico, e é identificado por duas características principais: o relâmpago e o trovão. Quando ele ocorre temos um fenômeno de rara beleza. No Brasil cai certa de 50 milhões de raios por ano.
Para que um raio aconteça, é necessário que se formem concentrações de cargas elétricas de sinais opostos, formando dois pólos elétricos, um de carga positiva e outro de carga negativa. Pode ser entre uma nuvem e o solo ou mesmo entre duas nuvens. Devido à presença das cargas, surgi uma diferença de potencial elétrico. Ocorre que o ar é um isolante e por isso não conduz correntes elétricas facilmente, somente quando a diferença de potencial for superior a 10 kv por centímetro, o ar passa a conduzir corrente, dizemos então que houve um rompimento da rigidez dielétrica do ar, e quando essa quebra acontece, temos um raio.
A energia elétrica que um raio produz é de cerca de 300 kw/h, e isso é suficiente para deixar uma lâmpada de 100w acessa por 4 meses.
Um raio típico possui diâmetro de 2 a 5m, e o ar por onde circula a corrente elétrica pode ser aquecido ate 30.000 C°, o que corresponde cerca de 5 vezes a temperatura da superfície do sol.
90% de todos os raios nunca tocam o solo, eles ocorrem dentro da nuvem de tempestade e saltam de uma nuvem para outra.
Um dos maiores mistérios do raio é porque ele toma um caminho especifico no ar, e só agora a ciência esta começando a entender esse fenômeno.
Tudo começa na região carregada negativamente na base da nuvem, aqui pequenos e poucos e sensíveis sensores elétricos chamado lideres, ziguezagueiam através da nuvem em 1 milionésimo de segundo, cada sensor salta cerca de 45 metros, fazem uma pausa e saltam novamente ramificando e se espalhando pela nuvem; ocasionalmente um líder deixa a nuvem e salta em direção a terra, a aproximadamente 90 metros acima do solo sua intensa carga negativa começa a afetar a Terra imediatamente abaixo.
“Importância biológica
A partir da formação da