PARA QUE FILOSOFIA

PARA QUE FILOSOFIA?

ACADÊMICA: BIANKA MOREIRA DE O. MELO
2º SEMENTRE NOTURNO
TURMA C

Tales de Mileto, o primeiro filósofo foi o primeiro astrônomo a prever um eclipse. O patrono dos filósofos, Sócrates, colocava o interlocutor em contradição consigo mesmo, onde o mesmo reconhecia não saber o que sempre jugara que sabia, dizia Sócrates, a pessoa estava pronta, a partir daí, para filosofar. “Só sei que nada sei”, o único que sabe que não sabe era Sócrates, considerado o homem mais sábio de todos os homens. No pensamento moderno, sábio é aquele que possui conhecimentos científicos, técnicos, históricos, artísticos: é o cientista. Nosce te ipsum, que significa “conhece-te a ti mesmo”, somente conhecendo a si mesmo ele terá a resposta. Vencer o poder da Matrix é destruir a aparência, restaurar a realidade e assegurar que os seres humanos possam perceber e compreender o mundo verdadeiro e viver realmente nele. A pergunta era o questionamento sobre a realidade essencial e profunda de uma coisa para além das aparências e contra as aparências. Com essas perguntas Sócrates levava os atenienses a descobrir a diferença entre parecer e ser, entre mera crença ou opinião e verdade. Ele dizia que era um parteiro, mas não de corpos e sim de almas. Ele lidava com a matrix mental, auxiliando as mentes a libertar-se das aparências e buscar a verdade. A caverna é o mundo de aparências em que vivemos. As sombras projetadas no fundo são coisas que percebemos. Os grilhões e as correntes são nossos preconceitos e as nossas opiniões, nossa crença de que o que estamos percebendo é a realidade. O prisioneiro que é libertado da caverna seria o filósofo. A luz do sol é a luz da verdade. Os instrumentos que libera o prisioneiro rebelde e com o qual ele deseja liberar os outros é a filosofia. Uma simples pergunta contém, silenciosamente, várias crenças. Crenças são coisas ou ideias em que acreditamos sem questionar, que aceitamos porque são obvias, evidentes. Afinal, quem não sabe que