Para compriender a ciêcia; capitulo ii (resumo)

Capitulo II: O mundo tem uma racionalidade, o homem pode descobri-la

O período arcaico estendeu-se do sec. VII a.c. e caracterizou-se, principalmente, pelo desenvolvimento da polis, em torno da qual passou a gerar a civilização grega. Era nas grandes propriedades de terras que se produzia boa parte dos produtos agrícolas comercializados. Essas grandes propriedades se concentrava nas mãos da aristocracia, que aumentava seu poder arrecadando terras de pequenos proprietários endividados, controlando os meios de produções artesanais. A relação econômica monetária ficou mais restrita entre os detentores de riquezas ( que levou alguns autores a denomina-la, uma plutocracia) e reduziu as relações com as camadas mais baixas. Essa situação com diferentes interesses econômicos e políticos gerou varias crises, que por si gerou tentativas de reformas politicas como as do arconte Solon. O desenvolvimento da identidade politica e econômica da polis rendeu uma noção de cidadania e democracia aos cidadãos , que dentro desse complexo de relações entre atividades, grupos e indivíduos. O homem grego através do debate, discurso e pensamentos bastante distintos, passou a ter noção do que era natureza e mítico, através do pensamento procurava o conhecimento, desenvolveu-se assim a filosofia. Das principais concepções de filosofia dessa época destacam-se as da Escola de Mileto (Tales, Anaximandro, Anaxímenes); Pitágoras; Parmênides; Heráclito; Demócrito. Tales (criador da Escola de Mileto), acreditava que a água era o elemento que deu origem a tudo. Para Anaximandro, não existia nenhum elemento primordial visível, e sim, um intermediário que formava todos os outros elementos. Anaxímenes juntou as concepções de Tales e Anaximandro e propôs que a origem de tudo era um elemento ilimitado porem sensível, o “ar”. Para Pitágoras o universo e os seus fenômenos eram formados por números. A concepção de Parmênides estava ligado ao ser, que para ele era algo pleno, continuo,