Pais e filhos

A visão de o que é a história e como ela se desenvolve sempre foi estudada pelos historiadores e cientistas. No século XIX os historiadores tinham uma visão mais cientifica da história. Eles a analisavam com uma visão quadrada e pré-definida em que esta tinha um ponto de partida e um ponto final, imagem tal que será mais tarde quebrada no século XX por outra visão onde a história se redefine a cada instante e que tem que ser analisada de acordo com as consequências do que seus fatos irão causar. Para estes historiadores, o estudo da história é infinito e vem sempre se renovando.
O questionamento que o texto irá fazer sobre o conhecimento histórico é justamente por que e como que a concepção de história muda continuamente. Para tal defini-se duas vertentes a serem analisadas: O presentismo e os efeitos dos acontecimentos históricos. O presentismo nega a história como sendo objetiva e sendo assim nega a história como ciência. Carl L. Becker afirma então que o passado é como uma tela onde o presente projeta a visão sobre o próprio passado, ou seja, os acontecimentos do passado geram consequências no presente e de acordo com estas consequências é que a história se fará. São estes acontecimentos que acabaram por gerar consequências que constroem a história a ser analisada no presente. John Dewey fez uma boa definição sobre o que é acontece em relação a esta analise do passado: “Quando a cultura muda, as concepções dominantes em uma dada cultura mudam igualmente. Surgem então necessariamente novos pontos de vista que servem para a apreensão , a apreciação e a coordenação dos dados. Nesse momento reescreve-se a história.” (Ibid., p.233) Os acontecimentos passados variam com o tempo e é assim que analisamos a história. O passado em função do presente com provável influencia também no futuro. De acordo com que os fatos históricos vão influenciando na vida do presente a história também se modifica e a imagem que temos dela também. A outra parte a ser estudada são os