Paciencia

Slide 2 - Conto Simão Cirineu
Simão era um agricultor, e suas terras eram bem cultivadas.
Simão tinha dois filhos, Alexandre e Rufo, ambos muito preguiçosos.
Simão preocupava-se com o futuro de seus filhos.
Alexandre e Rufo não ajudavam Simão na plantação. Alegavam que Simão já trabalhava por eles. Irritado Simão saia sem nada dizer.
Exclamava para si mesmo: Que filhos Deus me deu!
Já era noite. Simão suspirou fundo e falou a sua esposa Sara:
- Me pergunto de que parte deste mundo de Deus eles vieram!
Adormecendo Simão recebe a visita do seu amigo espiritual.
Este acompanhando as suas preocupações com Alexandre e Rufo, lhe diz:
As respostas para suas inquietações, estão na cidade de Jerusalém.
Vá a Jerusalém, amanhã!
Na manhã seguinte Simão dirige-se a Jerusalém.
A cidade fervilhava de gente e Simão foi arrastado pela multidão.
- O que se passa aqui – perguntou a um velhinho que estava ao seu lado.
Um julgamento! – disse o velho - apontando para um tribunal onde se via Pilatos.
- De um lado Barrabás, homem que matou muita gente. Do outro um Nazareno, chamado Jesus, seu crime foi ter consolado e amparado a muitos homens e mulheres infelizes.
Na multidão, movendo-se como ondas do mar, Simão encontrou-se na fileira de pessoa mais próximos de Jesus, vendo-o ser posto a caminho do Calvário.
O capitão da guarda enfurecido, arrancando Simão do meio da multidão, obrigou a tomar a Cruz do senhor, colocando-a ás suas costas.
Simão, assim constrangido, aceitou carregar a cruz, sem reclamar, lembrando-se de Alexandre e Rufo.
Ao lembrar-se de seus filhos, acolhia dentro de seu coração, pensamentos de serenidade e de paz, e a cruz já não era tão pesada.
Com profunda resignação começou a sentir que deveria renovar-se, tomando sem reclamar, Alexandre e Rufo, como suas cruzes.
No gólgota, Jesus, volta-se para Simão em doce voz.
- Simão, você também tem as marcas da cruz! Não chore, diante dos filhos difíceis, conserve a paciência.
- Mas, em verdade, Simão,