Oxigenoterapia

CURSO DE LICENCIATURA DE ENFERMAGEM, 2º ANO
Ficha de Leitura do Ensino Clínico do 1º bloco no serviço de Pneumologia A
Tema: Oxigenoterapia
Motivo da pesquisa: Procedo à realização desta ficha de leitura uma vez que a maioria dos utentes do serviço em que me encontro realiza oxigenoterapia. Desta forma, procuro complementar a minha aprendizagem visto que não sou detentora de conhecimentos teóricos acerca deste procedimento.
Desenvolvimento:
A promoção da expansão pulmonar, a mobilização de secreções e a manutenção da via aérea permeável ajudam o indivíduo na satisfação da necessidade respiratória. Contudo, algumas pessoas também precisam de oxigenoterapia para manterem um nível saudável de oxigenação tecidular. (Perry e Potter, 2006)
FERREIRA define oxigenoterapia como a administração de Oxigénio em concentrações superiores a 21%, tratando-se do meio mais fácil de melhorar a difusão alvéolar-capilar, devido ao enriquecimento do ar inspirado, em oxigénio.
O oxigénio é prescrito pelos médicos para reduzir e, idealmente, eliminar os sinais e sintomas de hipoxémia e hipóxia dos tecidos. Na maioria das situações o oxigénio deve ser administrado em quantidades precisas, visto que em excesso pode provocar efeitos tóxicos e um défice pode causar lesão irreversível do tecido.
Mais especificamente, a oxigenoterapia tem como objetivos manter a PO2 arterial dentro dos limites fisiológicos (isto é, a PaO2 entre 55e 60 mmHg). Constituem excepção as pessoas com Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, em que está indicado a administração de baixos débitos de oxigénio.
Efeitos da oxigenoterapia:
Aumenta a tensão de oxigénio alveloar, mas pode aumentar ou não a tensão do oxigénio arterial, dependendo da sua hipoxémia;
Reduz o trabalho respiratório e a fadiga associada;
Diminui o trabalho do sistema cardiovascular.
O efeito da oxigenoterapia é avaliado pela análise dos gases do sangue e pela observação da melhoria dos sinais clínicos de hipoxémia.
O oxigénio pode ser