overeducation e undereducation no Brasil

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Estudos Econômicos (São Paulo)
Print version ISSN 0101-4161
Estud. Econ. vol.38 no.3 São Paulo July/Sept. 2008 http://dx.doi.org/10.1590/S0101-41612008000300001 Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos*

Maria Dolores Montoya DiazI,**; Luciano MachadoII,***

IDepartamento de Economia da FEA-RP/USP, Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq. E-mail: madmdiaz@usp.br
IIMestrando em Economia do Cedeplar-FACE-UFMG, Foi Bolsista de Iniciação Científica da FAPESP. e-mail: machado@cedeplar.ufmg.br

RESUMO

Nos países desenvolvidos, a literatura acerca da sobreeducação encontra-se em expansão. Há vários autores preocupados com a existência de diferenças entre os requisitos educacionais das ocupações e a escolaridade possuída pelos indivíduos e os seus efeitos. O objetivo deste artigo é acrescentar evidências a essa literatura, avaliando a incidência e os retornos da sobreeducação e da subeducação no Brasil, nas Grandes Regiões e no Estado de São Paulo. Também foram analisadas as diferenças por gênero e por grande grupo ocupacional. Foram utilizados dados do Censo de 2000 e da Classificação Brasileira das Ocupações de 2002. Entre as regiões, os níveis de adequação oscilaram entre 25% e 31% e os de sobreeducação entre 14% e 19%. A região Sudeste apresentou a maior taxa de adequação e a região Sul a maior taxa de sobreeducação. O Nordeste apresentou a mais alta subeducação, sendo que quase 60% dos trabalhadores encontravam-se nesta condição. Relativamente aos retornos, a comparação

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