Ouro preto
O episódio ocorreu quatro dias depois da inspeção de um técnico da UNESCO ao conjunto arquitetônico local. Entre os seis hidrantes instalados no centro histórico, apenas um funcionava, mas está localizado a quase um quilômetro do local do prédio incendiado, na parte baixa da cidade. Segundo o Comando do Corpo de Bombeiros do Estado, a manutenção dos hidrantes em Ouro Preto é responsabilidade da prefeitura local.
O prédio destruído, em estilo barroco, onde funcionou o Hotel Pilão, ficava na Praça Tiradentes, esquina com Rua Cláudio Manoel, a poucos metros do Museu da Inconfidência. Por muito pouco, as chamas não atingiram a Câmara Municipal e o escritório do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha). O incêndio começou no segundo andar do prédio, na loja da joalheria Amsterdam Sauer, pouco depois das 18 horas. Os primeiros sinais de fumaça saíram de uma janela, provavelmente da cozinha da joalheria.
No casarão estava instalada ainda outra joalheria, além de uma farmácia, uma loja de artesanato, uma de eletrodomésticos e uma pousada. Poucas pessoas estavam no prédio quando o fogo começou a se alastrar e houve tempo de todas saírem. Ninguém ficou ferido. De acordo com testemunhas, os bombeiros da cidade chegaram ao local dez minutos depois de o casarão ser evacuado, mas não havia água no hidrante da praça e o carro-pipa chegou apenas meia hora depois, quando o fogo já havia se