Otimização Em trocadores de Calor

1- INTRODUÇÃO

O Brasil é o maior produtor mundial de cana de açúcar, seguido pela Índia e Austrália. No Brasil cerca de 55% da cana vai a produção do álcool, e 45% para a produção de açúcar. Existem inúmeros produtos que se pode extrair da cana, produtos como ácido cítrico, ácido acético, acetato de etila, álcool carburante, álcool para bebidas, açúcar, glicose, frutose, fermento, energia elétrica, móveis, ração animal, bio-gás-metano, medicamentos, plásticos e uma série de outros produtos que se extrai da cana de forma indireta (SOUZA, 2004). Na realidade, a cana tem trazido muitas riquezas para o país, sendo que os dois produtos que mais se destacam no país são o açúcar e álcool, o álcool é usado como combustível ou para misturar-se na gasolina. Com relação a água da cana, pode-se afirmar que a grosso modo uma indústria que processa 20 mil toneladas de cana ao dia, retira da lavoura 14.600 m³ de água ao dia, isto equivale a uma chuva de 20mm numa área de 2500 alqueires.

A água tem se tornado uma preocupação constante de muitos dirigentes de vários segmentos industriais que dependem extremamente de água no processamento industrial, com destaque para as usinas de açúcar e álcool que usam uma grande quantidade por dia durante o período de safra, quantidade aproximadamente 33.600m³ ao dia, ou 33,6 milhões de litros/dia (SOUZA, 2004). A água e tão importante para o funcionamento das usinas de açúcar e álcool, que as usinas sempre estão instaladas próximas de mananciais de água. Quase todos os processos industriais sucroalcooleiros necessitam de remover calor gerado no decorrer do processo de produção, sendo normalmente utilizado nesta remoção grandes quantidades de água (SOUZA, 2004). Os motivos pela utilização da água se dão principalmente pela capacidade de absorver grande quantidade de calor, a facilidade de se encontrar livre na natureza e principalmente pelo seu baixo custo econômico, porém ainda temos um grande problema a ser resolvido que é o