Ostras

Resumo: Procedemos ao estudo de 31 amostras de ostras, oriundas da Ria Formosa, para a determinação do índice STI. As ostras são bons bioindicadores, pelo que através do resultado obtido (índice médio STI de 10,2) há uma tendência para considerar que o local em estudo apresenta baixos níveis de contaminação.
Palavras-chave: Ostras, Poluição, Ria Formosa, STI

Introdução:

Este trabalho foi realizado no âmbito do 2º desafio do projecto “Oceanos, biodiversidade e saúde humana”.
O principal objectivo é avaliar a qualidade da água da Ria Formosa recorrendo a alguns dados biométricos obtidos em ostras, designadamente do índice STI.
As ostras são indicadores biológicos da poluição, pelo que em função do valor do índice STI é possível avaliar qualitativamente a qualidade da água.
O desenvolvimento industrial e o fabrico de compostos químicos sintéticos têm provocado graves e diversos problemas nos ecossistemas. Estes compostos, ao entrarem nos ecossistemas (aquáticos e terrestres), acumulam-se nos organismos (animais e vegetais) alterando-lhes o funcionamento hormonal o que, em casos extremos, tem levado ao desaparecimento de numerosas espécies indígenas. Mesmo em concentrações muito baixas, são notados os efeitos negativos destes compostos pelo que, nesses casos, são difíceis de serem detectados na natureza através das técnicas convencionais de recolha de amostras do meio que se pretende analisar.

Materiais e procedimentos:

Para fazer este trabalho usámos o protocolo que estava inserido no site da ciência viva e indicou-nos o que havíamos de fazer e o que havíamos de utilizar. Fizemos pesquisa sobre o local estudado (Ria Formosa) antes de procedermos com o trabalho prático. Para o nosso estudo usámos 31 ostras que nos foram fornecidas por um pescador da Ria Formosa.

Resultados e sua discussão:

Quando acabámos o nosso trabalho prático organizámos os dados das ostras (o volume, o peso e o tamanho) numa tabela Excel. Calculamos