Os índios Kadiwéu

Introdução:
Os kadiwéus ( Também chamados de kaduveos, caduveos, kadivéus, kadiveos, guaicurus e popularmente, índios cavaleiros ) são considerados uma população restante da grande e antiga nação Guaicuru que teve domínio em todo o leste do Pantanal, desde o norte do Paraguai até as proximidades de Cuiabá. De origem Mbáya, esses índios de grande estatura e agilidade física, mantinham uma organização política tribal mais complexa do que as outras nações regionais, nômades e viviam da caça e de frutos da flora, mas, quando iniciaram sua prática com a criação de animais começaram a desenvolver, também, a atividade pastoril, que passaria a ser um importante marco cultural em sua identidade.
Existem vários rituais entre os índios kadiwéus, alguns semelhantes aos nossos ( Muitas vezes não apontados como ritos ) e outros totalmente diferentes: Quando o individuo nasce e tem sangue de índio kadiwéu recebe um nome por ocasião de seu nascimento. Quando ocorre a morte de um parente, durante os ritos funerários, os parentes do falecido tem seus cabelos cortados, os que cortam os cabelos por razões de luto são chamados de okojege.
Rituais:
Quando se perde um parente próximo é também possível adotar alguma outra pessoa, independente de quaisquer características, tais como idade, sexo, e grau. Até mesmo existência de parentesco. Para que possa preencher a falta do morto. Quando um parente é adotado nestas circunstâncias, este é chamado godokogenige.
Existem muitos outros ritos, não menos importantes, mas que podem ser rapidamente citados, como a “Festa da moça” um ritual de iniciação feminina, submetendo a menina que passa pela menarca a uma reclusão de dois dias a uma dieta rigorosa. E diárias restrições, desde não pisar no chão, ou olhar para animais.
E o rito: Navio ou Etogo, fazendo referência a guerra do Paraguai, onde os índios encarnam personagens para o ritual, mostrando a associação dos brancos e dos índios. Sendo regidos, e regendo.
Artes:

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