Os reis David, Omri e Josias

791 palavras 4 páginas
Faculdade Paulo VI
Curso: Teologia
Disciplina: Livros Históricos
Profº: Walter E. Lisboa
Aluno: Danilo Paulo dos Santos

Os reis Davi, Onri e Josias.

Davi (1000 a.C) é considerado um rei bom apesar de algumas inconformidades em sua história, provavelmente por seus feitos positivos que são dignos de lembrança. Após a morte de Saul, Davi foi coroado rei de Judá pelos anciãos do povo (2Sm 2,1-4), e um pouco depois com a morte de Isbaal filho de Saul, foi declarado rei de todo Israel (2Sm 4,1-12).
Um de seus maiores feitos foi a conquista de Jerusalém, conhecida desde então como a cidade de Davi (2Sm 5,6-12) sua nova capital era território neutro e não havia anciãos do povo para consultar, sendo assim podia governar sem empecilhos, estava localizada estrategicamente na separação entre as outras tribos do Norte e Judá ao sul, também no quesito defesa estava bem estabelecida, pois além de estar em uma colina contava com muralhas.
No campo de religião, Davi, também operou mudanças trazendo para sua nova capital a arca da aliança (2Sm 6), centralizando o poder religioso para legitima-lo como rei.
O governo de Davi é considerado uma nação-Estado, no qual existia um exército, um sacerdócio e uma administração civil ligada ao rei. As tribos para terem acesso aos aparelhos do estado passavam pelo rei. Contudo sempre respeitou as tradições das tribos e apesar de não ter oprimido o povo, pois oprimia os povos que conquistou, formou balizes para que depois de sua morte seu filho Salomão oprimisse o povo.
A teologia davídica ou teologia real foi iniciada com Davi, partindo do sacerdócio do rei, contudo, ela não foi em sua totalidade elaborada no tempo em que o mesmo reinou. Esta teologia em Israel na época do Rei Davi apresenta duas perspectivas: o êxodo como libertação do povo de Deus e a eleição de Davi como filho de Javé e defensor de seu povo. É nos salmos que se encontram temas da teologia davídica como a filiação divina do rei (Sl 2), a escolha de Jerusalém

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