Os problemas da Filosofia

1481 palavras 6 páginas
Este livro relata o julgamento de Sócrates, que começa com o autor dizendo que com tais acusações quase se esqueceu dele mesmo e que se defenderá destas de forma espontânea.
Durante todo o julgamento Sócrates é responsável por sua própria defesa, declarando que dirá somente a verdade e que seus acusadores pouco ou nada diseram de verdadeiro, embora que convincentes. Afirma não ser um orador, utilizando linguagem comum como a que usa em seus discursos para que todos podessem seguir o seu raciocínio e que todos ali presentes, julgassem a sua causa e não o seu modo de falar.
Sócrates inicia a sua defesa dizendo temer mais os antigos acusadores do que os novos, pois os primeiros já o vêm a acusar há varios anos, implantando seus preconceitos na mente dos atenienses desde que estes eram crianças, facilmente manipuláveis. Declara as acusações que dizem que comete crimes “investigando as coisas terrenas e celestes, e tornando mais forte a razão mais débil, e ensinando isso aos outros”; defende-se perguntando aos atenienses se já o ouviram falar de tais assuntos, e diz também que não instrui para ganhar dinheiro, e em sua defesa, cita também a comédia de Aristóteles “onde aparece, aqui e ali, um Sócrates que diz caminhar pelos ares e exibe muitas outras tolices” e refere que não diz “isso por desprezar tal ciência” mas que o que o preocupa é a conduta moral.
Afirma ter conquistado seu nome por sabedoria, e tem no Deus Delfos testemunha disso. Segundo Sócrates, seu amigo Xenofonte ao perguntar para Delfos se existia alguém mais sábio que Sócrates este respondeu que não. Sócrates não acreditava ser o mais sábio, mas ao pesquisar sobre isso, descobriu-se mais sábio que os políticos, pois ao contrário deles, não acreditava saber o que não sabia; mais sábio que os poetas e os artífices, pois acreditavam saber tanto de sua arte, que acreditavam saber também de outras coisas das quais nada sabiam. De tal investigação surgiram inimizades odiosas e inúmeras calúnias. Conclui

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