Os primórdios da Administração
1907 palavras
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Em toda a sua longa história até o início do Século XX, a Administração desenvolveu-se com uma lentidão impressionante. Somente a partir deste século passou por fases de desenvolvimento de notável pujança e inovação. Atualmente, a sociedade da maioria dos países desenvolvidos é uma sociedade pluralista de organizações, em que a maior parte das obrigações sociais (como a produção, a prestação de um serviço especializado de educação ou de atendimento hospitalar, a garantia da defesa nacional ou a preservação do meio ambiente) é confiada a organizações (como indústrias, universidades, escolas, hospitais, Exército, organizações de serviços públicos), que são administradas por grupos diretivos próprios para se tomarem mais eficazes. No final do século XIX, a sociedade era completamente diferente. As organizações eram poucas e pequenas: predominavam as pequenas oficinas, os artesãos independentes, as pequenas escolas, os profissionais autônomos (como os médicos, os advogados que trabalhavam por conta própria, o lavrador, o armazém da esquina etc.). Apesar de sempre ter existido o trabalho na história da humanidade, a história das organizações e da sua administração é um capítulo que teve o seu início há pouco tempo.
INFLUÊNCIA DOS FILÓSOFOS
A Administração recebeu enorme influência da Filosofia, desde os tempos da Antiguidade. Já antes de Cristo, o filósofo grego Sócrates (470 a.C.-399 a.C.), em sua discussão com Nicomaquides, expõe o seu ponto de vista sobre a Administração como uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão (429 a.C-347 a.C.), também filósofo grego, discípulo de Sócrates, ocupou-se profundamente com os problemas políticos inerentes ao desenvolvimento social e cultural do povo grego. Em sua obra, A República, expõe o seu ponto de vista sobre a forma democrática de governo e de administração dos negócios públicos. Aristóteles (384 a.C-322 a.C), outro filósofo grego, discípulo de Platão, do qual bastante divergiu,