OS PAIS FUNDADORES DA ETNOGRAFIA - RESUMO

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OS PAIS FUNDADORES DA ETNOGRAFIA - RESUMO A Etnografia propriamente dita só começa a existir a partir do momento no qual se percebe que o pesquisador deve ele mesmo efetuar no campo sua própria pesquisa. A revolução que ocorrerá da nossa disciplina durante o primeiro terço do Séc. XX é considerável. O pesquisador compreende a partir desse momento que ele deixou seu gabinete de trabalho. Ele aprende então, como aluno atento, não apenas viver entre eles, mas a viver como eles, a falar sua língua e a pensar nessa língua, a sentir suas emoções dentro dele mesmo. A abordagem da nova geração de etnólogos que, desde primeiros anos do século XX, realizou estadias prolongadas entre as populações do mundo inteiro, entre eles, os mais importantes, deterão nossa atenção: um americano de origem alemã: Franz Boas; o outro, polonês naturalizado inglês: Bronislaw Malinowski. Boas (1858 – 1942): Com ele assistimos uma verdadeira virada da prática antropológica. Boas era antes de tudo um homem de campo. No campo, ensina Boas que tudo deve ser anotado. A partir de Boas, estima-se que para compreender o lugar particular ocupado por esse costume não se pode mais confiar nos investigadores e muito menos nos que, da “metrópole”, confiam neles. Apenas o antropólogo pode elaborar monografia. Finalmente, ele foi um dos primeiros a nos mostrar não apenas a importância, mas também a necessidade, para o etnólogo, do acesso à língua da cultura na qual trabalha. A influência de Boas foi considerável. Foi um dos primeiros etnólogos. Foi enquanto professor, o grande pedagogo que formou a primeira geração de antropólogos americanos. Ele permanece sendo o mestre incontestado da antropologia americana na primeira metade do século XX. Malinowski (1884 – 1942): Malinowski dominou incontestavelmente a cena antropológica de 1922, até sua morte, em 1942. Ninguém antes dele tinha se esforçado em penetrar tanto como ele fez no decorrer de duas estadias sucessivas nas ilhas Trobriand, na mentalidade

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