Os Maias Alterado

Política
O antigo Estado Maia não se apoiava na teocracia ou na democracia, mas sim, numa classe social com poderes políticos e uma elite hereditária. Os maias adultos tinham dois nomes, o primeiro provinha da mãe e o segundo do pai. A herança da propriedade fazia-se por via paterna.
Os maias, como todas as outras civilizações pré-colombianas, organizavam-se com base na servidão coletiva, imposta por um poderoso Estado e sua burocracia, reforçada pela religião e atuação sacerdotal.
Sabe-se que em tempos mais recuados e entre os maias da montanha existiam autênticos reis que controlavam maiores regiões.
No topo da pirâmide social, como intérprete da vontade dos deuses, está halach-uinic, incorporando um poder ás vezes rotativo, frequentemente partilhado, de uma nobreza hereditária que distribui entre si os demais cargos religiosos, administrativos, comerciais ou militares.
Economia
A base da economia maia era a agricultura. As terras eram cultivadas coletivamente, tendo os camponeses que pagar tributos pelo seu uso, já que, em última instância, elas pertenciam ao Estado.
Dentre as plantas cultivadas pelos maias podemos citar: o milho, o agave, o feijão, a abóbora, o pimento, o algodão dentre muitas outras. Os períodos de sementeira eram controlados por uma espécie de almanaque agrícola.
Outro produto regional nativo era o cacau, cultivado apenas em alguns locais abundantes em água. Ao longo das vias fluviais no Sul de Campeche, em Tabasco, nas Honduras Britânicas e nas encostas da Guatemala frente ao Pacífico, plantavam-se bosques de cacau. No Norte, estes restringiram-se aos fundos dos cenotes e outras depressões naturais. A semente fornecia uma bebida bastante apreciada pelas classes superiores da Mesamérica. Mas, já nos tempos coloniais, as sementes serviam de moeda nos mercados regionais.
A península de Iucatã foi o maior produtor de sal da Mesamérica. As salinas localizavam-se junto à costa de Campeche, nas lagoas do norte da península e na ilha Mujeres,