Os limites explicação neurocientífica a cerca do fenômeno da liberdadae

OS LIMITES DA EXPLICAÇÃO NEUROCIENTÍFICA A CERCA DO FENOMENO DA LIBERDADE

Em filosofia, um dos grandes problemas encontrados, está na tentativa de explicação da Liberdade. Este fato é algo que persiste, pois se acredita que a explicação para os fenômenos naturais, deve sempre ser dada através de argumentos deterministas, ou seja, “ A causou B”. Entretanto, ao se tentar explicar certos comportamentos humanos, onde se age “livremente” ou “voluntariamente”, a explicação determinista já não atende. Ou seja, a maneira determinista de se pensar já não é suficiente quando se tenta esclarecer as chamadas, “ações livres”. A explicação determinista é baseada sempre em uma forma lógica de se pensar, ou seja, alguma coisa é causadora de alguma outra coisa (“A causou B”). Ao observar essa maneira de explicação dos fenômenos, não se percebe a presença de um ponto de vista íntimo, mas sim, um ponto de vista de uma terceira pessoa que poderia tentar esclarecer o fato. Na maneira determinista de se pensar, não se observa a presença de uma autoridade do agente do fato. Na maioria das vezes, as explicações são dadas se baseando em forças físicas. Assim, em situações onde há deliberação de ações, não se é possível usar meios deterministas na tentativa de realizar explicações. Neste tipo de situação ( com presença de ação livre), acontece de forma rápida o que pode ser chamado de intervalo, ou gap. Algo que vem entre as causas que intervém nas diferentes nas diferentes etapas da deliberação, da decisão, da ação e durantes as etapas subseqüentes à esta ação. Pode-se concluir que o intervalo pode ser dividido em vários segmentos. Observa-se um intervalo entra as razões que conduzem a uma decisão e a tomada da decisão. Outro intervalo pode ser observado entre a decisão e o começo da ação e entre as ações que se seguirão. Um fato importante, que aparece quando se tenta explicar o fenômeno da liberdade de vontade, está relacionado à experiências perceptuais.
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