Os limites do humor - REDAÇÃO

O verdadeiro humor deve nos fazer rir, não chorar
Vivemos em uma sociedade com pessoas que precisam correr contra o tempo para realizarem todas as tarefas do dia a dia, pessoas estressadas, cansadas com a rotina. E nada melhor para dês estressar e recompor as energias, que uma boa dose de risadas e alegrias, uma boa dose de bom humor.
Fazer rir é uma arte e como toda arte há bons e maus artistas. Há aqueles que realmente conseguem nos alegrar com boas piadas, que podemos chamar de bons humoristas, e aqueles que apenas apelam por atenção.
Uma piada pode se tornar um ato preconceituoso, quando feita de forma errada. Para quem faz, e para quem não é a vitima da piada, pode até ser engraçado. Mas para quem sofre com a “brincadeirinha” as conseqüências podem ser várias, baixa auto-estima, angústia, tristeza, depressão, irritabilidade, pânico e entre outros. Para quem cometeu, à pena varia de um a quatro anos de prisão a serviços comunitários.
Piadas sobre afrodescendentes, loiras, gordos, homossexuais, religião, nordestinos, argentinos, gaúchos etc., são as mais comuns.
Na mídia podemos observar vários programas de humor, como Pânico na Band, Zorra Total, e podemos perceber que o humor brasileiro está em decadência. Só se sabe fazer chacota com os outros, com as escolhas de cada um. Claro que não podemos generalizar, há de fato pessoas com bom censo, os bons humoristas, que fazem a alegria dos outros florirem de piadas baseadas em situações do dia a dia, e não, por exemplo, o fato de doar leite materno.
O péssimo humorista Danilo Gentili, teve a infelicidade, de falar em seu programa sobre uma grande doadora de leite materno, chegou até a comparar a doadora com um ator de filme pornô. Sua piada fez com que a mulher, por uma questão psicológica, diminuísse sua produção, afetando várias crianças que precisam de seu leite. A doadora processou o artista, mas nada se sabe sobre o andamento do processo.
Até onde o humor pode ir? Vale gozar da religião dos outros? E