os julgadores

Psicologia- Trabalho
Os Julgadores
- Na teoria, o julgador não deveria se deixar influenciar por suas emoções porém, essa idéia é muito utópica. E se ela ocorresse não poderia haver a sintonia emocional com os participantes.
- Deve-se também extinguir com o mito do “julgamento absoluto”, pois todo julgar é relativo e ocorre dentro de um contexto.
- Compreende-se também a inexatidão nos depoimentos de entes próximos a vitima, pois estes tendem a perceber somente atos falhos nos outros e não em familiares e amigos.
O desafio de julgar
- O domínio dessa metodologia requer a compreensão profunda de dois conjuntos de conhecimentos complementares e das técnicas de sua aplicação.
- Este tópico focaliza a sintonia emocional, que consiste em se atingir uma interação entre entrevistador e entrevistado por meio da qual o entrevistador consiga compreender a natureza das principais emoções que dominam o entrevistado.
A influência da emoção
- Reconhecer e controlar as próprias emoções são essenciais. Não tem qualquer fundamento a hipótese de que o bom profissional deva (e consiga) atuar sem se deixar emocionar.
- Quando existe a raiva dominando os oponentes, o profissional deve aceitar essa realidade não se intimidar com seus efeitos sobre sua pessoa.
- Sentir raiva é indispensável para compreender o que ela ocasiona entre litigantes e evitar ser contagiado por ela (o que poderia o exercício da naturalidade).
Efeitos do social
- Os valores sociais exercem inegável e poderosa influência sobre as pessoas, levando-as muitas vezes, a assumir posturas que não condizem com o melhor para elas mesmas e para a própria sociedade; isso acontece nos julgamentos e pode, até mesmo contribuir para penalizar a vítima (por exemplos, na guarda de filhos).
- Algo semelhante ocorre com os crumes no transito. A sociedade desenvolveu uma “couraça psíquica” em torno desses delitos, atuando-os e colocando-os
Na vala da invisibilidade em que camuflam pecados de todos.
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