os indios e o Brasil

Foi um movimento de renovação literária, musical e artística, que se originou com a semana de arte moderna realizada em São Paulo no teatro municipal de 11 a 18 de fevereiro de 1922.

Enquanto a Europa vivia uma agitação espiritual artística, por não aceitarem aos princípios artísticos impressionistas
(início da arte contemporânea), no Brasil impecava uma estagnação no campo das artes o que levou um grupo de artistas e intelectuais a tomarem a frente do evento como marco.

Foi intenso o impacto junto ao público que reagiram com incompreensão às novas tendências.

Muitas apresentações foram vaiadas, outras aplaudidas. Mas o que queriam era mesmo o escândalo. Apresentar ousadas novidades que revelassem a realidade brasileira como tal.

Contra o passado, sabemos o que não queremos mais;
Contra a ênfase oratória, a eloquencia, o hieratismo parnasiano;
O culto das rimas ricas, do metro perfeito e convencional;

Da linguagem classicizante e luzitanizante; Contra o academicismo e o tradicionalismo;
Contra os tabus e preconceitos;

Contra a perseguição dos princípios; Direito à pesquisa estética;
Atualização da inteligência artística brasileira;
Estabilização de uma consciência criadora nacional Fatores:
• . Em 1912, Oswaldo de Andrade retorna ao Brasil e trouxe na bagagem os ecos do manifesto futurista.
• Lazar Segal realiza em São Paulo a
1ª. Mostra de pintura não acadêmica. • Anita Malfati expõe sua 1ª. Mostra de pintura futurista baseada no expressionismo alemão.

• Oswaldo de Andrade publica ousadias modernas no jornal “o
Pirralho” de sua autoria;
• Críticas ofensivas do jornal Orfeu de
Portugal;

• Alberto de Oliveira proferiu na
Academia Brasileira de Letras a consciência as novas tendências
, o futurismo de Marinetti;
• Publicação do livro Juca mulato de Menotti del Picchia, o
Justiceiro de Manoel Bandeira,
Gotas de Sangue de Olavo Bilac e Almas para Nós de