Os impasses comerciais entre Brasil e Estados Unidos

Os impasses comerciais entre Brasil e Estados Unidos

Brasil e EUA são os países que tem a relação mais antiga do continente, sendo os EUA o segundo maior parceiro comercial do Brasil. Além disso, compartilham maior adesão de organizações internacionais, incluindo as Nações Unidas, a Organização Mundial do Comércio, a Organização dos Estados Americanos, o G8+5 e o G20. Brasil em verde e EUA em laranja.
Existe uma maior liberdade comerciail entre os países gera um maior bem-estar das populações. Em uma visita recente ao Brasil, o presidente dos EUA, Barack Obama, falou sobre a importância que nas relações comerciais entre os países, ambos devem sair ganhando. Porém, por trás da fala do presidente, existe uma resistente tensão comercial escondida sob formas veladas de protecionismo de ambos os lados. Não se pode deixar de reconhecer que, pelo menos na teoria, uma maior liberdade comercial tem potencial para resultados reais de ganhos para os países envolvidos.
Alguns estudos mostram que a distribuição de rendimentos aumentou e a pobreza diminuiu em países globalizados, já nos países não globalizados o que aumentou foi a pobreza.Os benefícios de uma maior liberdade comercial podem ser observados mais recentemente, por exemplo, no caso da Jordânia que, teve suas exportações aumentadas ao longo dos anos. Em 2001, entrou em vigor um acordo de comércio livre entre ambos os países (Jordânia e EUA). No ano seguinte, as exportações jordanianas ultrapassaram a barreira dos US$ 412 milhões. Como trocas comerciais nem sempre se pautam por acordos bilaterais de livre comércio, cada vez mais o aumento do comércio tem sido perseguido como política de Estado e supervisionada por órgãos supranacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), instituída sobre as bases livre-cambistas do Acordo Geral sobre Pautas Aduaneiras (GATT). O problema é que muitos países, que não realizam determinadas espécies de acordos, não pensam em adotar outras formas sofisticadas de