Os fatos da Arquitetura

Os Fatos da Arquitetura

Um exemplo é a água, que não pode evitar a gravidade. Fazendo com que nem todos os seus caminhos possam ser completados. Provando que o que deveria acontecer, nem sempre acontece.
Forma de vida e forma devida Até a década de noventa no aeroporto de Santiago, havia um terraço no segundo piso do aeroporto que permitia que as pessoas se despedissem e desses as boas-vindas aos seus amigos e familiares, até o último minuto permitido antes do embarque, até que o terraço foi fechado. Já no novo aeroporto, há dois lugares que remetem ao antigo terraço. Uma escada entre o segundo e o terceiro andar, que dão acesso a saída da Policia Internacional e as esteiras de bagagem. A outra, é no nível da rua, que dá acesso as saídas internacionais, onde pode se ver os aviões aterrissando. No vazio embaixo das escadas, as pessoas acabaram descobrindo um novo lugar, onde podem improvisar bem vindas e despedidas, por mais tempo do que os outros lugares, projetados para isso, proporcionavam. Se tornando o novo terraço. Apesar de esses lugares serem um pouco incômodos, pelo fato de estarem entre os meios de maior fluxo e passagem, é onde os passageiros e familiares se sentem mais à vontade, estendem as despedidas e antecipam as boas vindas, apesar dos incômodos.

A contradição da realidade O projeto sempre deve seguir naturalmente, assim como em uma escada, que deve acompanhar o fluxo dos passos, sem condizer com a realidade. Essa contradição normalmente está ligada a uma pobre leitura do espaço.

A intensificação da realidade Segundo Le Corbusier algo que desaparece, também já deve deixar algo grande, para que isso acontecesse, a grandeza deveria contradizer com a realidade. Mesmo quando uma obra se integra com a natureza ou com o ambiente, algo devera se destacar. A superação da realidade Apesar de a obra ter que ser coesa, a arquitetura não deve estar no mesmo plano da realidade, para que possa se destacar. Apesar de os ritmos e fluxos não seguirem