os estados na historia

Este capitulo visa nos mostrar que após o período pós-colonial, Brasil e Argentina percorre caminhos diferentes na construção do Estado. O autor relata os procedimentos políticos nacionais ao contextualizar a economia, os centros versus periferia, e a natureza da elite politica. Embora o processo de construção do Estado de Brasil e Argentina percorreram caminhos bastante distintos, percebe-se que é feito uma analogia histórica em ambos os países no momento estrutural do Estado.
Não diferentemente do Brasil e outros territórios da América Latina, a Argentina, sentiu a necessidade de lutar por sua independência, esta carência brotou da elite local que já estava insatisfeito com os lucros que só diminuía, visto que, a economia colonial argentina era na verdade um grande depósito de mercadoria, os comerciante de Buenos Aires normalmente importavam bens de consumo para um vasto mercado que ia até os Andes, visando a troca por materiais preciosos. É importante ressaltar que a grande fonte de renda da cidade era oriundo das minas de prata de Potosí sob o controle de Buenos Aires desde final do século VXIII, porém as vésperas da revolução contra a Espanha era notório a diminuição da recita das minas, além do mais, o pouco que restara foi abocanhado pela coroa Espanhola para financiar a guerra na Europa. Nesse contexto Buenos Aires, ficou obrigado a expandir suas negociações para o comércio exterior, visando superar suas perdas. Mas naquele momento o comércio com a Espanha também tinha sofrido muito nas guerras napoleônicas e isso fez com que os comerciantes portenhos entrassem para o livre mercado. Ainda assim Madri tentou retomar seu controle sob a Colônia, mas os mercadores mais forte da região já tinham tomado a iniciativa para a independência. Logo foi dado o processo do livre comercio, ou melhor comércio inglês, onde os ingleses tinham um capital elevado e consequentemente dominaram o comércio de Buenos Aires. Após a independência houve uma significativa