OS EFEITOS DO CONSUMO DO CAFÉ SOBRE ATENÇÃO DE ESTUDANTES DO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

OS EFEITOS DO CONSUMO DO CAFÉ SOBRE ATENÇÃO DE ESTUDANTES DO CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

RESUMO

INTRODUÇÃO O presente relatório de pesquisa gira em torno do consumo do café por estudantes universitários, mais especificamente, dos estudantes do Centro de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Federal de Pernambuco (CFCH/UFPE), buscando avaliar de que modo esse consumo age influenciando na “atenção” e na “concentração”, considerando-se sua possível influência sobre os contextos de sala de aula e de outras atividades acadêmicas. Procurar por respostas desse nível é importante no sentido de, comprovando-se esta influência, seja ela positiva ou negativa, intervenções por parte de projetos, por exemplo, podem ser feitas, visando-se à melhoria do aproveitamento do estudante dentro do ambiente acadêmico. Assim, pode-se vir à incentivar o consumo da substância ao apontar seus benefícios; ou alertando sobre os prejuízos que podem surgir com seu consumo. A comparação entre os estudantes “consumidores de cafeína” e os “não-consumidores” (grupo-controle) foi de suma importância na obtenção dos resultados da prática de pesquisa. A hipótese da influência do café sobre a atenção e concentração dos sujeitos foi testada a partir do Teste de Atenção Concentrada (D2), que avalia o desempenho da atenção dos testandos quantitativamente, facilitando a obtenção de dados estatísticos significativos. A respeito do café, tem-se que a cafeína, que é seu princípio ativo mais conhecido, com efeitos sobre o sistema nervoso central (SNC), é a substância psicoativa mais consumida do mundo. Seja pelo consumo de café, ou pelo de chás, chocolates, refrigerantes ou medicamentos à base de cafeína. O café é a fonte conhecida mais rica em cafeína, e após sua ingestão oral, a cafeína é rapidamente eliminada possuindo um tempo de meia-vida de quatro a seis horas.(Felipe, Simões, Gonçalves e Mancini, 2005) O