os dilemas eticos do mapeamento genetico

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Conhecer a estrutura genética do corpo humano e compreender como alterações sutis (às vezes uma letrinha fora do lugar) podem determinar a cor dos olhos ou alterar o fluxo de uma vida era um tema de ficção científica que se tornou realidade e rapidamente se incorpora à rotina médica.

O mapeamento genético auxilia dramaticamente no diagnóstico muito precoce de uma condição de saúde, e pode fornecer evidências sólidas de que uma doença hereditária está ligada a um ou mais genes.

O que é um mapeamento genético

Com o advento do Projeto Genoma Humano (HGP), há onze anos, os mapas genéticos têm sido utilizados com sucesso cada vez maior para descobrir genes responsáveis por doenças hereditárias, como a fibrose cística e a distrofia muscular. Até doenças resultantes da conjugação de vários genes, como aterosclerose, asma, diabetes, câncer, distúrbios psiquiátricos e doenças do coração poderão ser compreendidas e tratadas por meio de terapias genéticas, graças ao mapeamento genético.

Ler a estrutura dos genes, em quais cromossomos estão localizados, se estão ou não modificados ou danificados: isso é, resumidamente, um mapa genético. O resultado pode-se comparar a um monte de areia, onde cada grãozinho é uma letrinha. Nosso DNA é formado por uma dupla espiral de combinações das letras C, G, A, T, que representam os compostos orgânicos: A de Adenina, T de Timina, C de Citosina e o G de Guanina.

O resultado de um mapeamento genético não é como o resultado de um teste de laboratório corriqueiro: só o profissional de genética sabe interpretar, no contexto da medicina, o significado daquele amontoado de letras. Uma grande e difícil empreitada que, como qualquer bom trabalho na vida, é preciso dividir em pequenas tarefas. Primeiro, separando a porção de DNA que nos interessa ? o que equivale a apenas 3% a 4% de todo o nosso genoma. Esses 3% (cerca de 26 mil genes) são responsáveis por todas as nossas doenças. Vários desses genes já foram identificados como

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