Os Collenville Adam, de Sebastião Maia

4788 palavras 20 páginas
OS COLLENVILLE-ADAMS
Drama – Romance- Mistério – Tragédia

I.
Já nos encontramos de certeza com certas e determinadas famílias, cada uma à sua maneira e feitio. Mas de certeza nunca nos cruzamos com uma família tão cheia de classe e de pompa e circunstância como a que vamos conhecer. Eles são nobres, cheios das mais soberbas regalias que poderemos encontrar. Família de posses várias, altamente brasonada, chique, de uma elevada importância, e conhecida na sua vila pelo seu enorme poder. Nada lhes falta, nem nada lhes faltou. O que conseguiram foi por mérito deles, e orgulham-se disso. Eles são os Collenville-Adams. Um nome que vai ficar no ouvido certamente. As pessoas que encontramos nesta família são tão diferentes umas das outras, e têm características tão distintas, que as fazem ser únicas. Começando, temos a matriarca da família, Elizabeth Scoltard Colllenville-Adams, 75 anos, uma mulher cheia de posses e riqueza, altamente chique, esforça-se por andar sempre bem arranjada e perfumada. É caracterizada pelo seu carácter determinado, por tomar decisões sem passar pelos outros, um bocado fria e militar na sua postura e na forma como encara a vida e as pessoas. Tem dois animais de estimação dos quais se orgulha. Uma caniche anã chamada Anita, e um gato persa branco chamado Trevor. A neta de Elizabeth chama-se Jasmine Scoltard Collenville-Adams, 15 anos, menina altamente mimada pela avó e pelos pais, que insistem que a sua educação deve ser exemplar, e que deve ser o orgulho da família. Muito fina quanto à maneira de falar e de se expressar, nunca lhe faltou nada. Quando ela quer uma coisa, ela terá essa coisa, nem que arme mil vendavais. O próximo membro é Brenson Scoltard Collenville-Adams, 40 anos, pai de Jasmine e fiilho de Elizabeth. Playboy nato, gosta de seduzir as miúdas e é especialista em inventar o que quer que seja só para as levar para a cama. Mentiroso compulsivo, está-se sempre a gabar a todos das suas qualidades. A sua verdadeira mulher, não

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