Ornografia de Marupá

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ORGANOGRAFIA DO MARUPÁ (ELEUTHERINE BULBOSA HERB. IRIDACEAE) E SEUS USOS NA MEDICINA CASEIRA. Alessandra Simone Santos de Oliveira Flor1 Roque Flor dos Santos Júnior1 Ellen Sarges2, Andrea Caripuna3 & Idalva Ribeiro2.

¹Docente do Projeto de Extensão Farmácia Verde, Instituto Federal do Pará, Campus Abaetetuba-PA, Brasil. alessandraufra@hotmail.com; 2Discente Licenciatura Ciências biológicas, Instituto Federal do Pará, Campus Abaetetuba-PA, Brasil; 3Discente Curso Técnico de Edificações, Instituto Federal do Pará, Campus Abaetetuba-PA;

A Eleutherine bulbosa (Herb.) é uma planta herbácea de 20-30 cm de altura, nativa da América tropical, incluindo os campos secos da Amazônia brasileira. Os bulbos apresentam escamas semelhantes à cebola, de coloração vinho e exsudando látex branco quando cortados. Caracterizam-se por folhas simples, inteiras, plissadas longitudinalmente, com cerca de 25 cm de comprimento. As flores variam de brancas a rosadas, dispostas numa panícula ampla no ápice de um longo escapo rígido acima da folhagem, que se abrem apenas ao por do sol. Nas regiões do sul e sudeste perde a parte aérea durante o inverno e na região Nordeste formam touceiras decumbentes. O marupá pertencente à família (Iridaceae), esta possui vários nomes populares, sendo os principais marupazinho e marupá. No Brasil é amplamente utilizada na medicina caseira de quase todo país, principalmente na região Amazônica, hábito iniciado pelas populações indígenas desta região. Não há, porém, comprovação científica de sua eficácia em da segurança de suas preparações. De acordo com o uso popular, os rizomas são empregados contra gastralgia, histeria, diarreia e vermes intestinais. Há relatos também de possuir ação anti-fertilidade, sendo empregada no Haiti como contraceptivo. Ao extrato dessa planta são atribuídas propriedades antimicrobianas e ação dilatadora coronária, potencialmente útil no tratamento de doenças cardíacas. Como medicação caseira, na Amazônia, é usada para

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