Originalidade
Stuart Hall teoriza que, no momento contemporâneo, o que ele denomina de sujeito iluminista e de sujeito sociológico, defronta-se com o sujeito pós-moderno.
O sujeito iluminista, que a Modernidade consagrou, seria aquele concebido como totalmente centrado, dotado da capacidade da razão e da consciência.
O sujeito sociológico incorporaria a complexidade do mudo moderno, submetido a valores, sentidos e símbolos do mundo que ele habita e com o qual estaria em constante diálogo.
A Pós-Modernidade tem como conceito, de um sujeito pós-moderno, não tendo uma identidade fixa, essencial ou permanente. O sujeito assume identidades diferentes em diferentes momentos, identidades que não são unificadas ao redor de um ´eu` coerente.
Identidade Nacional utópica
As identidades nacionais constituíram-se em paralelo a ideia de nação, via reforço das forças de coesão, como território, língua, sistema jurídico, sistema educacional, sistema militar, moeda, etc.
Já no caso do Brasil significaria que:
- Todos deveriam falar o português, proibindo-se a expressão pública dos idiomas dos imigrantes chegados ao país ao longo do século XIX;
- Ser católico, vedando-se templos não católicos e tratando os cultos afro-brasileiros como caso de polícia;
- não permitir maior autonomia ao sistema escolar dos estados ou mesmo aos legislativos regionais, impedindo que questões como aborto, divórcio, pena de morte e outros, tivessem encaminhamentos legais regionalizados;
- tratar manifestações culturais específicas – o samba e o carnaval – como hegemônicas e sinônimas desse Brasil
No entanto, com a globalização veio enfraquecimento de tal discurso de identidade nacional, pois, dessa vez buscava valorizar etnias reconstruído suas identidades culturais.
Como por exemplo:
Afro descendentes, italianos do sul Brasil, franco-brasileiros, e, dentre outras, ganhariam apoio para resgatar suas histórias e para ocupar