Origem do Crime Organizado e Facções Criminosas no Brasil

811 palavras 4 páginas
Historia do Brasil 2
Prof: Luiz Antônio
Alunos:
Lucas Castro Lima de Figueiredo
Marcos Pereira de Carvalho Alves

Crime organizado e Facções Criminosas

Seria possível dizer que o cangaço é a raiz histórica do crime organizado, não se confundindo com este como hoje o conhecemos.
A sua origem remonta ao final do século XIX e começo do século XX, momento em que surgiu no nordeste brasileiro, o cangaço.
Na década de 60, começou a acentuar-se significativamente a urbanização do país, devido ao êxodo rural. No ano de 1970, 56% da população brasileira vivia em cidades. Dez anos depois, já eram 68%.com a continuidade do êxodo rural somado à diminuição da renda, ao desemprego e às poucas oportunidades de trabalho, favelas e as regiões periféricas não só cresceram, como também se tornaram um território propício ao desenvolvimento do crime.
Durante os governos militares, em especial no presídio Cândido Mendes do Rio de Janeiro, criminosos comuns entraram em contato com membros das organizações guerrilheiras de esquerda que combatiam a ditadura.
Primeira facção criminosa do Rio de Janeiro se autodenominou "Comando Vermelho", numa alusão à cor das bandeiras das organizações e partidos de esquerda.
Muitos presos se organizaram a partir da explosão populacional nas cadeias e das condições de vida precária que nelas vigorava. Organizar-se era uma forma de se proteger, evitando assassinatos e estupros por outros presos. Era também uma maneira de tentar dialogar com as autoridades e reivindicar melhores condições de vida na prisão.
Na falta da força da lei, a lei da força imperou, fazendo com que o tráfico de armas passasse a se desenvolver paralelamente ao de drogas, num círculo vicioso em que uma forma de tráfico alimenta a outra e a violência se multiplica e potencializa.
. Sem a adoção de um conceito delimitado torna-se ainda mais difícil a escolha de um método jurídico-social para o combate ao crime organizado.

COMANDO VERMELHO, 1°Facção Criminosa do

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