Origem da vida e evolução - 3º ano do ensino médio
Durante toda a nossa história, várias interpretações já foram feitas sobre a origem da vida. Desde a criação divina até a hipótese de Oparin, todas elas possuem algo em comum: a necessidade do homem em conhecer as suas origens.
Nesse trabalho, vou falar sobre duas delas: Abiogênese e Biogênese. Além disso, irei mostrar as teorias de Lamarck e Darwin para a evolução da vida, da sua forma mais primitiva até os dias atuais.
Teoria da Abiogênese
Até ao século XIX considerava-se que todos os seres vivos existentes se apresentavam como sempre tinham sido. Toda a Vida era obra de uma entidade toda poderosa, facto que servia para mascarar o fato de não existirem conhecimentos suficientes para se criar uma explicação racional.
Essa explicação, no entanto, já no tempo da Grécia antiga não era satisfatória. De modo a contornar a necessidade de intervenção divina na criação das espécies, surgem várias teorias alternativas, baseadas na observação de fenómenos naturais, tanto quanto os conhecimentos da época o permitiam.
Aristóteles elaborou uma dessas teorias, cuja aceitação se manteve durante séculos, com a ajuda da Igreja Católica, que a adoptou. Esta teoria considerava que a Vida era o resultado da acção de um princípio activo sobre a matéria inanimada, a qual se tornava, então, animada. Deste modo, não haveria intervenção sobrenatural no surgimento dos organismos vivos, apenas um fenómeno natural, a geração espontânea.
Estas ideias perduraram até á era moderna, pois Van Helmont (1577 – 1644) ainda considerava que os “cheiros dos pântanos geravam rãs e que a roupa suja gerava ratos, adultos e completamente formados”.
Também era considerado acertado pelos naturalistas que os intestinos produzissem espontaneamente vermes e que a carne putrefacta gerasse moscas.
Todas estas teorias consideravam possível o surgimento de Vida a partir de matéria inanimada, fosse qual fosse o agente catalisador (constantemente chamado de princípio ativo) dessa