ORGÃOS POLÍTICO ADMINISTRATIVOS DA POLÍTICA POMBALINA

ORGÃOS POLÍTICO ADMINISTRATIVOS DA POLÍTICA POMBALINA

No contexto do Tratado de Methuen e da diminuição das remessas de ouro brasileiro Portugal vê-se de novo numa crise económico-financeira. Para esse fator contribui a excessiva dependência face à Inglaterra e a baixa produtividade interna, o que originava num défice da balança comercial. É pois como consequência da débil situação económica do país que o Marquês de Pombal, ministro todo-poderoso do governo de déspota D. José I vai por em prática medidas de cariz claramente mercantilista com o objetivo de reduzir o défice. Cria assim novos órgãos político-administrativos com o objetivo de reforçar a economia. Um desses órgãos é efetivamente a Junta do Comércio. O propósito da Junta do Comércio era garantir a regulação da atividade económica apoiando homens de negócio ao mesmo tempo que vigiava as alfandegas, intervinha na importação de produtos manufaturados, coordenava as partidas das frotas para o Brasil e reprimia o contrabando. Era pois a Junta do Comércio quem dirigia todo o setor comercial. Um igualmente órgão fundamental para a economia foi o Erário Régio (que hoje corresponderia ao Ministério das Finanças). Com o objetivo de centralizar a gestão corrente das contas públicas o Erário Régio inseria-se na reorganização do sistema de cobrança de impostos e uma vez mais no combate ao fluxo contrabandista, ao mesmo tempo que geria as Companhias Monopolistas. ORGÃOS POLÍTICO ADMINISTRATIVOS DA POLÍTICA POMBALINA

No contexto do Tratado de Methuen e da diminuição das remessas de ouro brasileiro Portugal vê-se de novo numa crise económico-financeira. Para esse fator contribui a excessiva dependência face à Inglaterra e a baixa produtividade interna, o que originava num défice da balança comercial. É pois como consequência da débil situação económica do país que o Marquês de Pombal, ministro todo-poderoso do governo de déspota D. José I vai por em prática medidas de cariz claramente mercantilista