ORGULHO E PRECONCEITO

673 palavras 3 páginas
O romantismo atemporal de Jane Austen

O livro “Orgulho e Preconceito”, romance da escritora inglesa Jane Austen, foi minha última leitura de 2014. Peguei a obra sem muita fé, pensando que levaria meses para ler, e que a história fosse lenta, arrastada. Qual não foi minha surpresa! Não conseguia largar o livro. Só parei quando terminei, e terminei ainda no mesmo ano, apenas 20 dias depois. Mas o que essa obra tem de mais? Bom, a história é despretensiosa e versa sobre o mais antigo dos assuntos: o encontro do amor. Mas Jane a conta de tal forma, e com um colorido psicológico dos personagens, que nos coloca dentro da cena, em pleno século XIX. Nós vamos, sem saber, nos envolvendo com as regras da etiqueta, do flerte da época, e nos apaixonando junto aos os personagens.
Entre os jovens ingleses, todo mundo já ouviu falar em Darcy e Lizzy. O rapaz riquíssimo e aparentemente orgulhoso – que repudia a senhorita de cara por ser de classe social mais baixa e não bela o suficiente para prender sua atenção, mas que com o decorrer do livro vai se mostrando muito valoroso.
E a moça pobre, com grande presença de espírito, alegre e inteligente demais para sua época. Enquanto outras moças apenas bordavam, conversavam e pensavam em casamento, Elizabeth era questionadora e observadora, com gosto por descobrir e aprender sempre mais, apesar de se manter distinta e educada, como a época exigia. Lizzy não se submeteria a um casamento sem amor.
O livro nos envolve nessa aura romântica e inocente da época de Jane – que também era uma mulher inteligente que se apaixonou, mas que não casou. Foi proibida de casar com seu amado por causa dos poucos recursos do moço. Naquela época, a única opção de vida para as mulheres era o casamento, mulheres não eram consideradas sucessoras na herança. E Jane, que não se casou, ainda em vida teve sucesso como escritora. Se não me engano, Orgulho e Preconceito foi seu primeiro grande sucesso. Não era comum viver de literatura, ainda mais sendo

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