Organização industrial

1. INTRODUÇÃO

Este trabalho pretende investigar a Política Indústria brasileira, destacar sua importância para o crescimento do país, seguir sua trajetória desde o início do século XX e listar as diferentes formas de intervenção estatal durante este período. Também comparar com as posturas adotadas em outros países e observar quais suas perspectivas considerando-se as medidas do governo atual para este setor.
A escolha do tema para elaboração do trabalho de pesquisa baseou-se no fato deste assunto ser considerado ao longo dos últimos anos como um dos principais desafios para a economia brasileira, e, por outro lado, figurar como exemplos de sucesso de outros países, que elaboraram medidas eficazes para este setor, influenciando diretamente as taxas de crescimento dessas nações.
A relação entre Estado e mercado se modifica ao longo da história. Pensamentos diferenciados como dos Mercantilistas, Adam Smith com sua teoria da mão invisível até chegarmos a formatos ideológicos como o Keynesianismo, sob o New Deal ou o marxismo-leninismo na União Soviética. Após a Segunda Guerra Mundial os países passaram a adotar atitudes cada vez mais diferenciadas sobre a intervenção do Estado.
No início do século XX, o estado agia de uma forma relativamente não intervencionista, tendo a arrecadação tributária para fins específicos de receita. Nesta época, a questão relacionada à infraestrutura do país era de responsabilidade principalmente de empresas estrangeiras, que recebiam do governo brasileiro garantia de remuneração mínima.
Na década de 30, o Brasil iniciou um processo de incentivo à indústria interna, com o objetivo de substituir as importações, dado que a situação externa estava muito conflituosa sentindo os efeitos da depressão internacional. O Governo Federal se engajou diretamente na fixação de preços e no controle da produção, principalmente do setor cafeeiro. Em 1931, estabeleceu regras para o comércio exterior, em uma tentativa de proteger o mercado interno.
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