ORGANIZA O E PR TICA DA EDUCA O INFANTIL

ORGANIZAÇÃO E PRÁTICA DA
EDUCAÇÃO INFANTIL

Contexto histórico e legislação da educação infantil no Brasil

Profª Esp. Nilcéia J. Ribeiro de C. Pereira

Concepção de criança
Entendemos a criança como um ser pleno, com suas próprias características, possuindo um modo singular de entender e de ver o mundo. Ela é reprodutora e produtora da cultura a qual está inserida e é plena de potencial inventivo e criativo.
A criança é compreendida como um sujeito de direitos, contextualizado social e historicamente e que precisa ter as suas necessidades físicas, cognitivas, psicológicas, emocionais e sociais supridas. MAS, NEM SEMPRE FOI ASSIM....
Na Idade Média
O tratamento dado às crianças era de acordo com os costumes herdados da
Antiguidade. Assim o destino era determinado pela vontade do pai, o qual tinha total domínio sobre o filho.
Nesse momento histórico, devido ao alto índice de mortalidade infantil as pessoas acabavam de considerar a morte com algo natural. Havia sociedades em que a criança era vista como um “animalzinho de estimação”, as pessoas se divertiam com ela e, se morresse, a regra era substituí-la por outra. As crianças da classe dominante que sobreviviam eram rapidamente introduzidas no mundo do adulto.

A criança vista como adulto em miniatura, exercia tarefas produtivas, com isso, muitas delas não resistia e acabava morrendo.

No século XVI
Com a diminuição da mortalidade infantil, devido às descobertas científicas que possibilitavam, especialmente aos filhos da burguesia, desfrutar de uma vida mais longa, surge o sentimento de família. Origem da “paparicação” e da “moralização” – criança ser incompleto e imperfeito que necessita da educação ofertada pelo adulto.

A concepção de que a criança deve ser percebida, cuidada e escolarizada manifesta-se na sociedade burguesa concomitantemente com o surgimento da industrialização.

No Brasil

Até meados do século XIX, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições não existia no Brasil.
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