organizaçao social

Organização Social no Brasil
2 etapa

Segundo Caio Prado Junior, a Organização Social Brasileira foi caracterizada pela escravidão, que veio desacompanhada de qualquer elemento construtivo. Caracterizando a sociedade organizada social e politicamente. Caio Prado Junior, resume uma sociedade fundada na regulamentação dos instintos econômicos e sexuais, marcados respectivamente por relações de trabalho e por relações de família.
O modelo de Organização Social adotado até hoje no Brasil é o de dominância, que é mantido por pequenos grupos sociais (elites), que se apropriam dos meios de produção através da violência psicológica e física, e usam as suas instituições para manter o controle sobra os demais grupos sociais.
O modelo de organização dominante é o piramidal, que tem como princípios a hierarquia e a centralização do poder, sendo esses os princípios que causam a luta de classes.
A conceituação das Organizações Sociais é um problema, a incerteza acerca de sua definição revelam a imprecisão de sua natureza jurídica. Para solucionar essa questão é válido reconhecer a definição legal, as Organizações Sociais são pessoas jurídicas de direito privado sem fins lucrativos. Esta visão sobre Organizações Sociais, só é possível em razão da leitura de dispositivos legais, como o Art. 1º da Lei nº 9.637/98. Entretanto, só poderá ser considerada Organização Social aquela pessoa jurídica sem fins lucrativos, que o poder publico entender por qualificá-la como tal.
A dinâmica da Organização Social, destaca a ideia de capital social Putman (1996, p.177), define capital social como o conjunto de “características da Organização Social como confiança, normas e sistemas que contribuem para a eficiência da sociedade, facilitando as ações coordenadas”. No Brasil, tomamos como capital social, a distribuição das Fundações Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL).
A análise da Organização Social no Brasil e nos estados brasileiros, revela importantes questões, como a