oratoria

O livro é bem diagramado, contém ilustrações que complementam o texto e, após a introdução, se divide em duas partes: a primeira trata, ao longo de cinco capítulos, dos atributos da boa oratória do advogado, e a segunda aborda, em oito capítulos, as técnicas de apresentação e as circunstâncias especiais. Ao final de cada parte há uma seção de exercícios de fixação, com as respostas, na sequência, e um prático resumo do conteúdo dos capítulos, para uma rápida referência, sempre que necessário. Complementando a introdução e as duas partes que o compõem, o livro contém uma seção intitulada “Proposta de trabalho”, com dicas para que os conceitos teóricos sejam imediatamente colocados em prática, e ainda, um “Questionário de autoavaliação”, para que o leitor possa perceber sua evolução.

De início, o autor chama a atenção para a importância da arte de falar em público na vida do advogado, e o quanto o domínio da boa oratória pode representar de ganho no desempenho e sucesso desses profissionais.

O primeiro capítulo trata da credibilidade, requisito de suma importância para que o orador seja ouvido com atenção, interesse e respeito. Ensina o autor que a credibilidade somente pode ser conquistada se o orador, ao falar, o fizer com naturalidade; emoção e envolvimento; confiança; coerência; conhecimento e autoridade sobre o assunto, bem como cuidar de sua boa imagem, cultivando uma conduta pessoal exemplar.

Por ser a voz um dos principais meios pelo qual o orador passa sua mensagem, capítulo à parte é a ela dedicado, com orientações sobre o domínio da respiração; a colocação das palavras e a pronúncia; a entonação e a ênfase; a velocidade e a pausa etc. Polito discorre também sobre a questão do sotaque, que a muitos preocupa. Esclarece que todos nós apresentamos sotaque aos ouvidos de quem é de outro estado ou região, e que em certos casos pode-se usar essa característica a favor, ao passo que em determinadas situações ou circunstâncias o