Orange is the New Black segundo Edgar Morin e Stuart Hall

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Escola de Comunicação - ECO/UFRJ - EC2/2015.1
Maria Elisa Tiziano (DRE.: 115042929)

ORANGE IS THE NEW BLACK:
A SÉRIE NA ÓTICA DE EDGAR MORIN E STUART HALL

Orange is the New Black é uma série estadunidense de comédia dramática, baseada no livro homônimo de Piper Kerman e lançada pela Netflix. Nela são retratadas as histórias e dinâmicas dentro de uma prisão feminina federal, o que em muito já revela as intenções da atração. Com protagonistas mulheres de personalidades marcantes e peculiares, OITNB desconstrói inúmeros estereótipos de gênero e desbanca argumentos machistas quando dispensa a influencia direta de um homem para que a trama se desenvolva.
No presente trabalho, uma análise sobre a série a partir das ideias de Edgar Morin

Título: Orange is the New Black
Criador: Jenji Kohan
País de origem: Estados Unidos
Idioma original: Inglês
Distribuída por Netflix
Elenco principal: Taylor Schilling, Laura Prepon, Uzo Aduba, Danielle Brooks, Michael J. Harney, Michelle Hurst, Natasha Lyonne, Taryn Manning, Kate Mulgrew, Jason Biggs
Transmissão original: 11 de julho de 2013 - presente.
Número de temporadas: 3
Número de episódios: 39

I.
Edgar Morin, filósofo, antropólogo e sociólogo francês, é um dos principais teóricos da complexidade e um grande pensador contemporâneo. Autor do livro "Cultura de Massas no século XX", Morin entende a cultura como um complexo de normas e simbolismos que orientam as emoções do indivíduo.
A cultura de massa é "produzida segundo técnicas de difusão maciça da fabricação industrial" (MORIN, 2005, p.14) e é a cultura do denominador comum entre as idades, os sexos e as classes. Ela é feminino-masculina, podendo ser encontrados conteúdos que interessem ambos os gêneros, mesmo que ainda existam temas superexplorados direcionados a um deles (esportes aos homens, sedução e casa às mulheres).
A mulher modelo desenvolvida pela cultura de massa é fetichizada, erótica e sedutora, mas que também se