Opini O Sa Da Do Euro

Mais vale lutar... Há dias, períodos, em que o tema “saída do euro” vem à baila. É uma espécie de tema de gaveta. Vai rodando quando não há ébolas e catástrofes naturais, roda entre crises no futebol, greves, novelas políticas… De vez em quando lá calha o tema da moeda única. Numa breve pesquisa, encontrei notícias que remontam ao ano da adesão. Não é muito fácil ver para que lado a balança se inclina mais.
É certo que ao optarmos novamente por uma moeda nacional, por exemplo voltarmos ao escudo, ganhávamos alguma autonomia na banca. Podíamos desvalorizar a moeda, o que permitia ficarmos mais atrativos aos mercados internacionais e com os produtos de valor menor poderíamos aumentar a exportação. O aumento da exportação traria uma série de vantagens que se auto­sustentariam. O turismo e todas atividades que sofrem influência direta, também ganhariam mais movimento ao termos uma moeda mais fraca. Ou seja, internamente havia possibilidades de lucrarmos.
E quando precisássemos de sair aqui do retângulo?
Nós basicamente não temos independência em nenhum setor, temos que comprar alimentos, energia e matéria prima lá fora. Passaríamos a pagar taxas e custos cambiais nas trocas comerciais da zona euro e um agravamento da dívida. A banca entraria em pânico com a corrida aos bancos para levantar os depósitos. Os salários seriam desvalorizados e por conseguinte,o poder de comprar diminuía. O petróleo, o gás, como já referi, sofreriam um aumento da taxa de inflação. E quando quiséssemos ser nós os turistas?
Agora eu pergunto: Porque não procurarmos soluções para aumentarmos a nossa sustentabilidade interna? O interior ­ vivemos num retângulo pequenito e só damos uso ao lado da costa. E o outro lado? Em vez de