OPERADOR LOGISTICOS

Departamento de Engenharia Industrial

OPERADORES LOGÍSTICOS E A TERCEIRIZAÇÃO DA ATIVIDADE LOGÍSTICA

Aluna: Viviane Vidal dos Santos
Orientador: Luiz Felipe Scavarda
Co-orientadora: Paula Ceryno

Introdução
O presente relatório está associado com as atividades de iniciação científica realizadas pela bolsista do CNPq no Departamento de Engenharia Industrial da PUC-Rio. Estas atividades estão dentro do contexto do Projeto BRAGECRIM (Brazilian-German
Collaborative Research Initiative On Manufacturing Tecnology), projeto este que conta com a colaboração do CNPq, CAPES e Finep do lado brasileiro e DFG do lado alemão.
No início do século XX, Henry Ford desenvolveu um modelo integrado de produção denominado “fordismo”. A este novo conceito foi atribuído como principal característica a produção em massa visando reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto. Com o aumento da globalização e consequentemente da competitividade, o fordismo vem perdendo espaço para o processo de terceirização, que não consiste apenas em buscar externamente tudo aquilo que não é essencial e estratégico para a atividade-fim das empresas, mas também vários aspectos como o gerenciamento do terceirizado, a relação com esse contratado e outros, garantindo diversas vantagens, principalmente uma maior competitividade da empresa (Costa, 2007).
O crescente aumento do processo de terceirização vem atingindo também as atividades logísticas, criando assim uma nova função, os Operadores Logísticos. Estes foram definidos pela Associação Brasileira de Movimentação e Logística (ABML, 2010) como responsáveis por gerenciar atividades logísticas nas várias fases da cadeia de abastecimento de seus clientes, agregando valor ao produto dos mesmos, e que tenha competência para, no mínimo, prestar simultaneamente serviços nas três atividades consideradas básicas: controle de estoques, armazenagem e gestão de transporte.
Neste contexto, o presente trabalho tem como