Omc alemanha
O governo e a indústria da Alemanha saudaram o acordo preliminar da OMC, assinado no fim de semana, como passo fundamental para uma globalização favorável tanto aos países desenvolvidos como para os emergentes. Críticos da globalização se mostram insatisfeitos. Fechado em Genebra acordo preliminar para liberalização do comércio mundial
O ministro alemão da Economia, Wolfgang Clement, saudou o consenso dos 147 países-membros da Organização Mundial de Comércio (OMC) quanto à liberalização do comércio mundial. Os acertos sobre o corte de subsídios agrícolas e a redução de taxas de importação sobre produtos industriais e prestação de serviços representam, para Clement, um sinal positivo para a continuidade das negociações da rodada de Doha. Wolfgang Clement
Economia alemã agradece — Isso seria importante para o crescimento econômico e o combate ao desemprego na Alemanha, ressaltou Clement. "Este êxito fortalece o sistema comercial multilateral e o livre comércio mundial, dos quais a Alemanha, como país de exportação, tanto depende", declarou o ministro.
Vitória para o desenvolvimento — Assim como Clement, a ministra alemã do Desenvolvimento, Heidemarie Wieczorek-Zeul, considera o resultado da rodada de Genebra um bom sinal para os países em desenvolvimento. O comissário de Agricultura da União Européia, Franz Fischler, referiu-se a um "dia realmente positivo para a economia mundial, para a Europa e em especial para os países em desenvolvimento".
Industriais satisfeitos — A Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio (DIHK) também saudou o acordo preliminar e a tendência de a OMC eleger a abertura dos mercados como a melhor estratégia da globalização.
Críticos da globalização — A rede de organizações críticas à globalização Attac e a organização não governamental Weed criticaram, em Frankfurt, o acordo preliminar da OMC. Para ambas, o acordo prepara uma abertura radical dos mercados de produtos