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“A Reforma Protestante e a Contra-reforma”
Após ter sido expulso da Igreja Católica, Martinho Lutero criou uma nova Igreja, a Igreja Luterana que tem os seguintes princípios: a única fonte de fé é a bíblia, é recusada a autoridade do Papa, não exige o celibato, a salvação obtém-se pela fé, pela crença em Cristo e na sua palavra; os únicos sacramentos aceites são o baptismo e a Eucaristia e onde o príncipe é o chefe da Igreja.
O Luteranismo surgiu a partir da Alemanha e foi aí que começou um movimento de contestação e reforma que é conhecido por “Protestantismo”. A seguir ao Luteranismo, foram criadas outras igrejas protestantes: o Calvinismo (fundado por João Calvino) e o Anglicanismo (fundado pelo Rei Henrique III de Inglaterra). No Calvinismo os princípios são os mesmos que o da Igreja Luterana excepto a teoria da predestinação, segundo o qual o nosso destino é marcado por Deus, está predestinado, não sendo possível modificá-lo. No Anglicanismo, são os mesmos princípios que no calvinista excepto o modo de culto que é supressão da missa mas mantendo a riqueza nas cerimónias.
A implantação do Anglicanismo na Inglaterra deu início a confrontos entre a igreja católica e os protestantes. E a partir do Século XVI, que a Europa se dividiu em dois grupos: os países do Norte e Centro (que eram maioritariamente protestantes) e os do Sul que continuavam a ser católicos.
Imediatamente após o início da Reforma Protestante, a Igreja Católica Romana decidiu tomar medidas para recuar o avanço da Reforma. Realizou-se, então, o que resultou no início da Contra-Reforma e da Reforma Católica.
Foi o Papa Paulo III que reuniu o Concílio de Trento de forma a analisar as críticas que eram feitas á Igreja Católica e debater os problemas que afectavam a instituição. Mas os cardeais e bispos decidiram não fazer muitas mudanças: na verdade, foram mantidos os sete sacramentos, foram reafirmados os dogmas da fé católica e reforçado o culto aos santos. E para fazer face às críticas