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UMA NOTA SOBRE O BLOCO MÁGICO (1925 [1924])

NOTA DO EDITOR INGLÊS
NOTIZ ÜBER DEN ‘WUNDERBLOCK’

(a) EDIÇÕES ALEMÃS:
1925 Int. Z. Psychoanal., 11, (1), 1-5.
1925 G.S., 6, 415-20.
1931 Theoretische Schriften, 392-8.
1948 G.W., 14, 3-8.

(b) TRADUÇÃO INGLESA:
‘A Note upon the “Mystic Writing-Pad”’
1940 Int. J. Psycho-Anal., 21 (4), 469-74. (Trad. de James Strachey.)
1950 C.P., 5, 175-80.

A presente tradução inglesa é uma reimpressão ligeiramente corrigida da publicada em 1950, com algumas notas adicionais.

Este artigo foi provavelmente escrito no outono de 1924, pois Freud comunicou em outra carta a Abraham que o estava revisando em novembro daquele ano (Jones, 1957, 124-5). O curioso pequeno aparelho que consistiu a base desta engenhosa e esclarecedora discussão dos sistemas consciente, pré-consciente e perceptual, ainda (1961) se pode obter muito facilmente, pelo menos na Grã-Bretanha, sob o nome comercial de ‘Printator’. O tema geral do artigo tornar-se-á muito mais claro se um modelo real dele puder ser examinado e desmontado.

UMA NOTA SOBRE O BLOCO MÁGICO

Quando não confio em minha memória - os neuróticos, como sabemos, assim o fazem em grau notável, no entanto também as pessoas normais têm toda razão para fazê-lo - posso suplementar e garantir seu funcionamento tomando nota por escrito. Nesse caso, a superfície sobre a qual essa nota é preservada, a caderneta ou folha de papel, é como se fosse uma parte materializada de meu aparelho mnêmico que, sob outros aspectos, levo invisível dentro de mim. Tenho apenas de guardar em mente o local pode essa ‘memória’ foi depositada e então posso ‘reproduzir’ a qualquer hora que quiser, com a certeza de que terá permanecido inalterada e assim escapado às possíveis deformações a que poderia estar sujeita em minha memória.
Se desejo fazer uso pleno dessa técnica para melhorar minha função mnêmica, descubro que se me oferecem dois procedimentos diferentes. Por um lado, posso escolher uma superfície

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