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Co-innovation: convergenomics, collaboration, and co-creation for organizational values

O tecido empresarial mundial é caracterizado, atualmente, por mudanças numerosas, imprevisíveis e complexas. O mercado é altamente competitivo e as empresas encontram dificuldades na sustentabilidade de vantagens competitivas. Este novo ecossistema resulta de grandes tendências como a globalização, que acarreta a interdependência entre economias e países; os avanços tecnológicos e o mergulho profundo na era digital; a terciarização crescente da indústria; e a importância gradual das economias emergentes e o seu impacto em termos de liderança em alguns setores, inclusive o da inovação.
O desenvolvimento de vantagens competitivas sustentáveis baseadas na inovação apresenta-se como a principal estratégia para o crescimento e sucesso das empresas neste cenário. Surgem, no entanto, novas forças mundiais que vêem corroborar a complexidade do fenómeno da inovação, como por exemplo, o encurtamento do tempo de vida da vantagem competitiva, o que implica que um produto focado em inovação possa não ser um veículo para uma superioridade sustentável (muitas inovações são já encaradas como commodities); o cada vez menor ciclo de vida do produto, dados os avanços tecnológicos (vantagem competitiva baseada em novos produtos torna-se frágil); e a procura de um novo valor por parte dos clientes, que desejam um leque de experiências acessório, além do produto central.
O conceito de inovação retrata qualquer ideia nova ou abordagem aplicada de maneiras diferentes para criar valor para a organização e para os stakeholders. A inovação percorre, nas empresas, um caminho evolutivo, passando por várias etapas: a inovação fechada (desenvolvimento de competências internas através do network entre colaboradores), a inovação colaborativa (decorrente da necessidade de se combinar competências internas e competências core de outras empresas, através de parcerias sob a forma de alianças estratégicas,

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