okaoks

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Diante disso, também poderíamos perceber o esquecimento como um mecanismo de defesa.Assim como a aprendizagem em geral e da leitura em particular significa uma conquista de autonomia, permite a ampliação dos horizontes,implica igualmente um comprometimento , acarreta alguns riscos. Estes últimos, em geral, estabelecem a desconfiança. Inconscientemente aquela leitora ache melhor nem entender (ler), porque isso significaria para ela novas exigências, ruptura com a passividade, enfrentamento de uma situação, podendo causar-lhe maiores frustrações em face da realidade. E esta,possivelmente, ela considere imutável ou cujas perspectivas de modificação estariam , a ser ver, muito alem de seu alcance pessoal ou de seu grupo social.
Esse tipo de resposta, a de não querer ler, vem ao encontro dos interesses das minorias dominantes. Por certo, não estimulada abertamente; ao contrario, os “sabedores das coisas”, na aparência, estão sempre prontos a ensinar a ler. Só que a seu modo. Esse desafio os indivíduos e as sociedades carentes como a nossa precisam aprender a enfrentar, começando a ler por conta própria, ainda que a duras penas; exercitando sua memória, não se deixando iludir pela aparente gratuidade das pequenas coisas da vida , porque elas, em ultima instancia, fazem a nossa História.
Com exemplo de leitores tão diferenciados, criança na primeira infância, Tarzan, Sartre ,mulher da roça,- o propósito foi enfatizar algo sempre influente no ato de ler:a interação das condições internas e subjetivas e das externas e objetivas.Elas são fundamentais para desencadear e desenvolver a leitura.Seja quem for o leitor, o ato de ler sempre estará ligado a essas condições, precárias ou ideais

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