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O presente artigo trata-se de um estudo de caso de uma menina de 11 anos de idade, que freqüenta o 3º ciclo de uma escola estadual no bairro Rubem Berta do município de Porto Alegre. Devido à grande dificuldade de aprendizagem na matemática, o aluno foi diagnosticado pela escola como portadora de discalculia.Durante o trabalho observei que se tratava de um caso de problema reativo, onde a causa das dificuldades estava na metodologia de ensino utilizada com a aluna. O estudo de caso foi desenvolvido numa abordagem qualitativa e teve como objetivo analisar e fundamentar teoricamente uma dificuldade de aprendizagem no campo da matemática, levando em conta a aluna, seu contexto familiar, o papel do educador e como a escola e seus gestores lidam com essa aluna com dificuldade .Além do caso, o artigo apresenta conceitos sobre a discalculia e algumas sugestões de intervenções pedagógicas a fim de ajudar no desenvolvimento cognitivo da aluna com dificuldade.

Palavras-chave: Discalculia. Aprendizagem. Ação pedagógica. Intervenção.

Introdução

A razão do presente artigo se prende ao fato de hoje, nos depararmos com muitos alunos com dificuldade de aprendizagem em sala de aula. Alunos que não conseguem aprender ou que não avançam cognitivamente como o restante da turma.Entre as dificuldades mais decorrentes estão as em matemática, que pode-se resumir como a inabilidade de executar operações matemáticas ou aritméticas. E a dificuldade se da por inúmeros motivos ou um conjunto deles tendo como exemplo: a desorganização quando o aluno vai realizar uma tarefa, a falta de atenção e memória do aluno, a falta de compreensão e interpretação de problemas, mas também o modo de ensinar matemática, ou seja, a didática do professor que pode, ou não, estimular e envolver seus alunos com o conteúdo a ser ensinado.
Muitas vezes, a metodologia utilizada em sala de aula não ajuda o aluno com dificuldade, muito pelo contrário, interfere diretamente na forma como eles aprendem. O