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Construído em 27 a.C., esse templo surgiu graças a uma homenagem feita ao cônsul Marco Vispânio Agripa. A prova da autoria se encontra nas palavras cravadas no portão de acesso ao templo, que dizem: "Construído por Marco Agripa, filho de Lúcio, pela terceira vez cônsul". Apesar de ter grande importância na vida religiosa dos cidadãos romanos, o centro de adoração foi quase todo destruído por um incêndio ocorrido em 80 d. C.

Somente quatro décadas mais tarde, o templo foi reconstruído sob as ordens do Imperador Adriano, que segundo revela alguns indícios, teria sido o arquiteto da obra e desejava abrigar todas as divindades romanas e estrangeiras no mesmo lugar. Essa sua postura sincrética foi resultado das diversas viagens que o mesmo realizou ao longo da porção oriental do império e da sua expressa admiração pelas práticas e costumes de alguns povos conquistados por Roma.

A construção possui fortes traços da arquitetura helenística. Seu interior abriga uma cúpula abobadada tomada por alvéolos em formato quadrangular. No topo desta mesma cúpula ainda se encontra uma abertura circular – feita em homenagem ao deus sol – com nove metros de diâmetro que permite a entrada de um fecho de luz no recinto. Erroneamente, seus construtores acreditavam que a distância da abertura ao chão (43 metros) permitia que a chuva secasse antes de tocar o térreo.

Sendo uma espécie de morada dos deuses, o Panteão era administrado por um grupo de sacerdotes que zelavam pelas estátuas e tochas acesas em homenagem às divindades. Mesmo sendo ponto de adoração a deuses romanos e estrangeiros, algumas dessas estátuas eram utilizadas para representar os vários nomes que uma mesma divindade ganhava em outras culturas. Além disso, o acesso ao prédio era restrito a algumas poucas autoridades e nenhum ritual público era permitido em suas dependências.

Durante o período de cristianização e esfacelamento do Império Romano, o Panteão de Agripa só foi mantido graças ao empenho de sacerdotes

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