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AS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE UM A RESIDÊNCIA
Texto retirado do livro Física para o ensino médio, página 302. Ed. Scipione.

Ligar aparelhos (TV, aparelho de som, luminária, etc.) é uma ação corriqueira na vida de todos nós. Entretanto, nem de lon­ge lembramos que ao fazer isso estamos fe­chando um circuito elétrico, alimentado por uma tomada de 110 V ou 220 V.

A energia elétrica é comumente gera­da em uma usina, passa por um transforma­dor, que eleva a tensão gerada (normalmente de 10 000 V até 300000 V), e é transportada através de grossos fios de ligação - cabos de alta tensão - a outro transformador na subes­tação rebaixadora de tensão. Da subestação, ela segue para os transformadores dos postes e chega até as residências. Esta parte do cir­cuito elétrico, em geral desconsiderada por nós, é fundamental para o funcionamento dos aparelhos elétricos de uma residência. Geralmen­te, estes transforma­dores abaixam a ten­são de 13 800 V para 110 V ou 220 V.
O objetivo de elevar a tensão para trans­miti-Ia é reduzir a perda de energia por efeito Joule na fiação que conduz a corrente elétrica. Ou seja, utiliza-se alta tensão e baixa corrente para que a potência dissipada (P = R.i2) seja pequena. O rebaixamento da tensão para 110 V e 220 V tem como propósito diminuir os riscos do consumidor.
A tensão gerada numa usina hidrelétrica é alternada. Note no gráfico (figura 61) que seu valor varia rapidamente, numa freqüência de 60 Hz; isto é, em 1/60 s, a tensão atinge o valor máximo, decresce, inverte de sentido, atinge outra vez o valor máximo e volta à situação inicial. Esse tipo de tensão gera nos circuitos uma corrente também alternada. Já a tensão gerada por pilhas e baterias origina uma corrente que se mantém constante em módulo e sentido, denominada contínua.

O que significam então os 110 V que consideramos como tensão gerada nas tornadas domiciliares?
Esse valor refere-se a uma tensão contínua que faria um resistor, por efei­to Joule, dissipar a mesma