odonto
Autogenous bone graft x biomaterials in the treatment of facial fractures and deformities – a review of current concepts
João Gabriel Souza Pinto*
Maria Teresa Ortiz Ciprandi*
Rogério Coelho de Aguiar*
Paulo Valério Presser Lima**
Pedro Antonio Gonzalez Hernandez***
Aurelício Novaes Silva Júnior***
Introdução
O tratamento de condições traumáticas e pós-traumáticas envolvendo o esqueleto facial, tais como não união ou perdas ósseas significativas, constitui um desafio ao cirurgião bucomaxilofacial. Algumas das conseqüências dessas condições são a enoftalmia, mal-oclusão, assimetrias faciais e outras seqüelas diversas. O osso autógeno é considerado um material ideal contra o qual todos os outros biomateriais ou substitutos ósseos são avaliados no tratamento dessas condições. Entretanto, em virtude de sua quantidade limitada, associada à morbidade do sítio doador, alguns pacientes podem apresentar problemas que contra-indicam sua remoção.
Por esse motivo, é importante ter várias opções disponíveis para aumentar, expandir ou substituir o osso autógeno. Assim, o objetivo deste artigo é demonstrar a utilidade do enxerto ósseo autógeno para reconstrução das seqüelas das fraturas faciais, comparando sua utilização com substitutos ósseos atualmente disponíveis.
Para isso, tópicos da literatura disponível sobre os diversos tipos de biomateriais existentes para a realização desse tipo de enxerto são abordados.
Palavras-chave: Fraturas orbitárias. Enxerto ósseo. Materiais biocompatíveis.
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Os traumas da região facial freqüentemente resultam em injúrias ao tecido mole e aos principais componentes ósseos da face, incluindo mandíbula, maxila, zigoma, complexo nasoorbitoetmodial e estruturas supra-orbitárias1.
Durante as últimas décadas, têm-se conseguido inúmeros avanços no tratamento cirúrgico das fraturas faciais. A