Odebrecht versus gradin

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De acordo com a revista Istoé, a disputa judicial protagonizada pelas famílias Odebrecht e Gradin, incitada pelas novas gerações destas famílias, veio a público quando Marcelo Odebrecht, presidente e neto do fundador do grupo, decidiu comprar as ações dos Gradin que detêm 20,6% do capital.
Em um acordo de acionistas de 2001, estava previsto que Victor Gradin fundador do grupo e que atualmente está com 78 anos, quando completasse 70 anos venderia suas ações à família Odebrecht.
Segundo Marcio Orsolini, da revista eletrônica Exame.com. em 2000, Victor Gradin passou 20,6% à holding Graal, que tem como acionistas seus filhos Bernardo, Miguel e Ana Maria. Portanto, um ano antes do acordo de acionistas vigente que possibilita a recompra das ações de executivos e de conselheiros que tenham ultrapassado a idade de 65 e 70 anos, respectivamente. Victor Grandin tem 79 anos, mas como cedeu as ações, os papéis ficam de fora dessa cláusula. Além disso, os filhos de Victor não eram elegíveis para o exercício da recompra de ações.
Enquanto Marcelo Odebrecht pressiona os Gradin para vender as suas ações por US$ 1,5 bilhão, os Gradin desejam a permanência no grupo e afirmam que as ações valem US$ 3 bilhões.
Diante deste cenário, tendo em vista um acordo previamente estabelecido, a família Gradin deve honrar com o seu compromisso e vender suas ações. Entretanto, a família Gradin tem o direito de solicitar uma segunda avaliação das suas ações, uma vez que se contrapõe à avaliação da Credit

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